Entre la universalidad y la restricción
el acceso a la salud de extranjeros no residentes en Brasil y Argentina
DOI:
https://doi.org/10.62530/rbdc25p288Palabras clave:
Salud Global, Cooperaciòn más allá de las fonteras, Equidad en SaludResumen
La salud es reconocida como un derecho humano y fundamental en la Constitución brasileña de 1988 y en documentos internacionales, pero su efectividad enfrenta limitaciones derivadas de la migración, la soberanía y las restricciones fiscales. En el Mercosur, estas dificultades se amplían ante políticas divergentes, como el modelo universalista brasileño y la norma argentina que pasó a exigir seguro o pago para extranjeros no residentes. Objetivo: analizar comparativamente los modelos normativos de Brasil y Argentina, buscando comprender los impactos jurídicos, sociales y políticos de la medida argentina en el proceso de integración regional. Método: se adoptó una metodología cualitativa, de carácter exploratorio y comparativo, basada en análisis documental, normativo y jurisprudencial, con enfoque deductivo a partir de los principios constitucionales e internacionales relacionados con el derecho a la salud, la dignidad humana, la igualdad y la integración regional. Resultados: mostraron que Brasil garantiza atención integral y gratuita a cualquier persona en territorio nacional, mientras que Argentina pasó a restringir el acceso, preservando solo casos de emergencia o de residentes permanentes. Esta asimetría normativa revela un choque de racionalidades, en el que la universalidad se contrapone a la lógica restrictiva basada en la sostenibilidad fiscal. La medida argentina debilita la construcción de una ciudadanía regional en salud y pone en riesgo la coherencia del proyecto integracionista, al tratar a los ciudadanos del bloque de la misma manera que a los turistas extrarregionales. Conclusión: la consolidación de una ciudadanía del Mercosur exige una armonización mínima de las políticas de salud, especialmente en áreas fronterizas, de modo que se equilibre la sostenibilidad de los sistemas nacionales y la protección efectiva de los derechos fundamentales, garantizando mayor cohesión y solidaridad regional.
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