La atención sanitaria como esencia de la integridad: el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental
el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental
DOI:
https://doi.org/10.62530/rbdc25p189Palabras clave:
Modelos de Atención de Salud, Integralidad en Salud, Sistema de SaludResumen
Contexto: El cuidado se entiende en el campo de la filosofía como una dimensión esencial, es decir, como una forma de ser de la existencia humana. En el campo de la salud pública, el cuidado sanitario surge como una categoría estructurante del modelo de atención sanitaria que se basa en el concepto de integralidad dentro del principio básico del Sistema Único de Salud (SUS). Problema: Sin embargo, el problema radica en la falta de ejercicio de la práctica del cuidado del otro, donde a menudo se adoptan prácticas biomédicas reduccionistas. Objetivos: En este contexto, el presente artículo tiene como objetivo reflexionar sobre el concepto de cuidado sanitario, describiendo su centralidad en la constitución del ser humano y su contribución a la efectividad de la integralidad en el modelo de atención a la salud mental. Métodos: El presente estudio adoptó un enfoque cualitativo de carácter reflexivo y conceptual, utilizando como método heurístico de investigación la definición científica y filosófica. Resultados: La filosofía, las normas jurídicas y los paradigmas médicos están en sintonía con respecto al siguiente resultado: la integralidad —definida como el acceso articulado y continuo a las acciones y servicios de salud, preventivos y curativos, en todos los niveles de complejidad que sean necesarios— en la salud mental depende del modelo de atención basado en la idea de cuidado. Conclusiones: Se concluye que la comprensión ampliada de la esencia del cuidado fortalece prácticas y políticas públicas más inclusivas, solidarias y orientadas a las necesidades reales de los sujetos, por lo que son adecuadas para la integralidad.
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