Barreras de acceso y mistanásia en la atención del cáncer

ímites a la efectividad del derecho a la salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62530/rbdc25p273

Palabras clave:

cáncer, derecho a la saude, mistanasia

Resumen

Contextualización: El cáncer se ha consolidado como una de las principales causas de muerte en Brasil, en un contexto de transición demográfica y epidemiológica marcado por el envejecimiento poblacional y la predominancia de las enfermedades crónicas no transmisibles. Para enfrentar este desafío, el país instituyó la Política Nacional para la Prevención y Control del Cáncer (PNPCC) y aprobó disposiciones legales que establecen plazos máximos para el diagnóstico y el inicio del tratamiento oncológico en el Sistema Único de Salud (SUS). Problema: Sin embargo, la literatura evidencia que, a pesar de un marco normativo, persisten barreras estructurales, logísticas y organizacionales que comprometen el acceso en tiempo adecuado al tratamiento, contribuyendo a retrasos asistenciales y peores desenlaces clínicos. Objetivos: Este estudio tuvo como objetivo analizar de qué manera las barreras de acceso al diagnóstico y al tratamiento oncológico en el SUS contribuyen a la ocurrencia de muertes evitables (mistanasia), comprometiendo la efectividad de las garantías legales del derecho a la salud en Brasil. Métodos: Se trata de una revisión narrativa de la literatura con enfoque analítico, realizada en bases nacionales e internacionales a partir de 2012. Los hallazgos fueron organizados en tres ejes temáticos: marcos legales y organizacionales, barreras de acceso e inequidades, e implicaciones de la inefectividad del acceso para la ocurrencia de mistanasia. Resultados: Los resultados demostraron que la persistencia de barreras en la atención oncológica transforma muertes potencialmente evitables en expresiones de la negligencia institucional y de la omisión social. Conclusiones: Se concluye que enfrentar tales barreras es condición indispensable para prevenir la mistanasia y asegurar la efectividad del derecho fundamental a la salud en el contexto oncológico.

Biografía del autor/a

  • Andrea Sander, Universidad Santa Cecilia

    Oncóloga y especialista en cuidados paliativos. 
    Estudiante de maestría en Derecho de la Salud en el Programa de Posgrado en Derecho de la Salud de la Universidad Santa Cecília 

  • Juliana dos Santos Tavares , Universidad Santa Cecilia

    Oncóloga y Especialista en Cuidados Paliativos. 
    Especialista en Oncología Clínica y Cuidados Paliativos. 
    Estudiante de Maestría en Derecho de la Salud en el Programa de Posgrado en Derecho de la Salud de la Universidad Santa Cecília 

  • Marcelo Lamy , Universidad Santa Cecilia

    Abogado. Licenciado en Ciencias Jurídicas (UFPR), Máster en Derecho Administrativo (USP), Doctor en Derecho Constitucional (PUC-SP). Posdoctorado en Políticas Públicas de Salud (FIOCRUZ Brasilia), Posdoctorado en Derechos Fundamentales y Acceso a la Justicia (UFBA).
     Profesor Titular y Vicecoordinador del Programa de Posgrado Strictu Sensu, Maestría en Derecho (UNISANTA). Profesor de la Maestría en Ciencias en Estudios Jurídicos, con Énfasis en Derecho Internacional (Universidad Must). Profesor de Derecho y Relaciones Internacionales (UNISANTA).
     Líder del grupo de investigación CNPq/UNISANTA "Derechos Humanos, Desarrollo Sostenible y Protección Jurídica en Salud". Director General del Observatorio de los Derechos de los Migrantes (UNISANTA). Coordinador del Laboratorio de Políticas Públicas (UNISANTA). 
    Profesor de la Facultad de Derecho (ESAMC-Santos).

     

Referencias

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 20 set. 1990.

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

BRASIL. Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012. Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 23 nov. 2012. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm

BRASIL. Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 16 maio 2013. https://www.inca.gov.br/publicacoes/legislacao/portaria-874-16-maio-2013

BRASIL. Lei nº 13.896, de 30 de outubro de 2019. Altera a Lei nº 12.732/2012 para dispor sobre o prazo para realização de exames diagnósticos em pacientes com neoplasia maligna suspeita. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 31 out. 2019. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13896.htm

BRASIL. Lei nº 14.238, de 19 de novembro de 2021. Institui o Estatuto da Pessoa com Câncer. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 22 nov. 2021. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14238.htm

BRASIL. Lei nº 14.758, de 12 de dezembro de 2023. Institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 13 dez. 2023. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14758.htm

BRASIL. Portaria GM/MS nº 6.590, de 3 de fevereiro de 2025. Regulamenta a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 4 fev. 2025.

BRASIL. Portaria GM/MS nº 6.591, de 4 de fevereiro de 2025. Institui o Programa de Navegação da Pessoa com Câncer. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 5 fev. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Informações de Saúde (TABNET). Brasília, DF: Ministério da Saúde, [s.d.]. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude-tabnet/. Acesso em: 22 set. 2025.

BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2022: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: A Cancer Journal for Clinicians, Hoboken, v. 74, n. 3, p. 229–263, maio/jun. 2024. DOI: 10.3322/caac.21830. DOI: https://doi.org/10.3322/caac.21834

CUNHA, T. R. da et al. Cuidados paliativos em hospital oncológico de referência: atenção primária, diagnóstico tardio e mistanásia. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 48, n. 141, e8977, abr./jun. 2024. https://doi.org/10.1590/2358-289820241418977P DOI: https://doi.org/10.1590/2358-289820241418977p

DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA sobre Cuidados Primários de Saúde. Alma-Ata, URSS, 12 set. 1978.

FERREIRA, S. A mistanásia como prática usual dos governos. Jornal do CREMERJ, Rio de Janeiro, n. 324, p. 5, mar./abr. 2019. Disponível em: https://www.cremerj.org.br. Acesso em: 14 set. 2025.

FERREIRA, S.; PORTO, D. Mistanásia × qualidade de vida. Revista Bioética, Brasília, v. 27, n. 2, p. 191–195,2019. https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/2060. Acesso em: 22 set. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422019272000

FOSP – FUNDAÇÃO ONCOCENTRO DE SÃO PAULO. Boletim Epidemiológico 2024. São Paulo: FOSP, 2024. Disponível em: https://fosp.saude.sp.gov.br/. Acesso em: 22 set. 2025.

https://fosp.saude.sp.gov.br/fosp/diretoria-adjunta-de-informacao-e-epidemiologia/rhc-registro-hospitalar-de-cancer/banco-de-dados-do-rhc

GOSS, P. E. et al. Planning cancer control in Latin America and the Caribbean. The Lancet Oncology, London, v. 14, n. 5, p. 391–436, abr. 2013. DOI: 10.1016/S1470-2045(13)70048-2. DOI: https://doi.org/10.1016/S1470-2045(13)70111-6

GUERRA, M. R. et al. Magnitude e variação da carga da mortalidade por câncer no Brasil e Unidades da Federação, 1990 e 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 20, supl. 1, p. 102–115, 2017. DOI: 10.1590/1980-5497201700050009. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050009

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa. Acesso em: 22 set. 2025.

INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER (IARC). Global Cancer Observatory: cancer tomorrow. Lyon: IARC, 2024. Disponível em: https://gco.iarc.fr. Acesso em: 22 set. 2025.

LUZ Cardoso, L. G.; Conte, C. P.; Mendonça, S. A mistanásia e a responsabilidade criminal do Estado: estudo de caso sobre a falta de oxigênio medicinal na cidade brasileira de Manaus/AM. Revista Eletrônica de Direito Penal e Política Criminal, Porto Alegre, v. 11, n. 1/2, p. 75–101, 2023. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/redppc/article/view/125934. Acesso em: 22 set. 2025.

MENDES, E. C.; VASCONCELLOS, L. C. F. de. Cuidados paliativos: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania. Curitiba: Appris, 2020.

MESQUITA, M. G. R.; SILVA, A. E. Comunidade compassiva de favela: ampliando o acesso aos cuidados paliativos no Brasil. 2023. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0432pt DOI: https://doi.org/10.1590/1980-220x-reeusp-2022-0432pt

SIQUEIRA, S. F.; FERREIRA, T. H. A.; ANDRADE, D. C. M. Mistanásia ou eutanásia social: a morte infeliz no SUS e a violação do princípio da dignidade da pessoa humana. Ciências Humanas e Sociais, v. 6, n. 2, p. 99–112, 2020.

TODOS JUNTOS CONTRA O CÂNCER (TJCC). 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, 16 a 18 de setembro de 2025, São Paulo (SP) / online. São Paulo: TJCC, 2025. Disponível em: https://congresso.tjcc.com.br/. Acesso em: 22 set. 2025.

Publicado

2025-11-16

Declaración de disponibilidad de datos

No aplica

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

ANDREA , Andrea; TAVARES , Juliana dos Santos; LAMY, Marcelo. Barreras de acceso y mistanásia en la atención del cáncer: ímites a la efectividad del derecho a la salud. Revista Brasileira de Direito Constitucional, [S. l.], v. 25, p. 273–287, 2025. DOI: 10.62530/rbdc25p273. Disponível em: https://www.rbdc.com.br/revista/article/view/417. Acesso em: 17 nov. 2025.